Ainda curtindo a ressaca provocada pela eliminação da Libertadores, após a qual a atual presidente mostrou todo o seu desconhecimento e alienação do que representa o clube no mundo do futebol ao afirmar que "achei positiva a participação no torneio Sul-Americano", apesar dos sucessivos vexames e de ter voltado p'ra casa de cabeça baixa, eis que me surpreendo sentado nas arquibancadas do velho maraca, num domingo à noite, acompanhado por meia-dúzia de gatos pingados, depois de rodar de carro cerca de 150 km, para assistir a mais um jogo do Flamengo, dessa vez contra o Grêmio Prudente, ex-Barueri, valendo pelo Brasileirão de 2010, que pode ser a salvação do ano cujo 1º semestre já foi totalmente perdido, sem nada para comemorar, nem mesmo o combalido Estadual em que o clube tentava o almejado Tetra-Campeonato, não tendo disputado sequer a final contra o time de Gen. Severiano.
A série de conquistas anuais desde 2006, iniciada com o Bi da Copa do Brasil sobre os bons fregueses de San Janu e mantida contra os não menos clientes em assiduidade, o Chorafogo, arrisca-se a ser interrompida no limiar da tímida administração de D. Patrícia Amorim se medidas urgentes não forem adotadas para reformular desde a direção da Vice-Presidência de Futebol, cargo que vinha sendo acumulado pela moça das águas rasas das piscinas, agora entregue nas mãos do Hélio Ferraz, também com acúmulo de funções, passando pela contratação de um treinador que não julgue Michael um craque com bagagem para começar jogando até as partidas mais importantes do ano, nem que para tal deixe Petkovic com cara de paisagem no banco e, provavelmente, triste por dentro pela obrigação imposta de apreciar sentado tantos maus tratos à bola, sua companheira a quem no ocaso da carreira ainda chama por tu.
Em toda minha vida, vi os verdadeiros técnicos conhecedores de futebol escalarem o que tinham de melhor para iniciar um jogo de bola. À medida que o cansaço ia abatendo os seus comandados, lesões ou questões táticas iam se impondo, as mudanças eram providenciadas. O Flamengo, desde Andrade versão 2.0 e Rogério.1, inverteu a simples equação e o único cérebro do meio entra para fazer o milagre da salvação, e quando entra, depois que a bola já se encontra toda esbagaçada pelos bicos e chutões do preferido pelo estagiário, escalado para iniciar a partida quando, na verdade, deveria estar sentado no banco com olhar atento e contemplativo para, no mínimo, aprender como se mata uma bola com um simples toque, como a seguir se passa essa mesma bola para dar sequência à jogada ou como se desfere um chute a gol. Simples fundamentos de um meia que arma o seu time para chegar com objetividade ao gol adversário.
Definitivamente, Rogério Lourenço ainda não é um treinador que o Flamengo e a nação merecem e precisam, não passando de um tapa-buraco. Que vá ganhar experiência e horas de campo em outras plagas, pois como já disseram com muita propriedade por aqui, a Gávea não é para amadores e dirigir o time de profissionais requer conhecimento de causa, clarividência, ousadia e coragem para jogar com dois volantes, dois meias e dois atacantes a fim de pressionar o adversário, criar alternativas para os atacantes, virar o jogo de um lado para o outro com capricho e precisão para não errar o passe e criar um contra-ataque para o adversário. Muitos alegam que desse jeito o time fica muito aberto e vai perder os jogos. Uai, e o que tem acontecido jogando 27 volantes? Por acaso o Flamengo sagrou-se campeão do Estadual e está nas semifinais da Libertadores? Para vencer uma partida é imprescindível atacar e correr riscos. Uma condição inexiste sem a outra. Isso é fato.
O jogo com o Grêmio Prudente, além dos importantes três pontos e do pulo do 13º para o 7º lugar na tabela do BR, trouxe um alento com a promoção e atuação do garoto Camacho, e a consolidação da recuperação do Juan, o melhor em campo premiado com um lindo gol de canela, no finalzinho do jogo e, por tabela, salvou o emprego do estagiário que experimentou ouvir os primeiros gritos de "burro" poferidos pela aborrecida galera quando mais um empate parecia selar a sorte desse professor de plantão, alçado ao cargo por ter a atual gestão acreditado ingenuamente que um raio caíria duas vezes no mesmo lugar em menos de um ano. A principiante quebrou a cara e vai nos levar a ver o resto da Libertadores pela TV. Indigno programa para nós rubro-negros.
Mas, hoje, tem Fla x Flu, clássico tanto charmoso quanto imortal do futebol brasileiro que, por um lado bem mereceria o horário nobre de um domingo de sol mas, por outro, para fazer o contraponto, não merece a carranca do Muricy e a incompetência do estagiário flamenguista a lhes denegrir a história tão bem concatenada ao longo do tempo em embates memoráveis. No Flamengo, para fechar a melancólica temporada vivida em 2010, o ex-camisa 10 não irá bater o ponto, para variar, pois diz que volta ao futebol italiano depois de fazer tudo certinho para ficar fora da lista do Zangado para a disputa da Copa do Mundo. Talvez inspirado na impunidade que paira sobre a sua ex-casa rubro-negra, acho que por essa o imperador não esperava. Com dores musculares (?), Pet está fora também assim como o volante Willians, com o braço direito fraturado, segundo dizem desde a partida no charco de Salvador, no empate de 1 a 1 com o Vitória. E lá vai o Flamengo para o jogão sem o mais criativo meia do time e, agora, sem o seu melhor roubador de bolas. Creio numa vitória suada e apertada sobre o perigoso Fluminense de Muricy Ramalho, que dispõe de um craque que sabe jogar, o hermano Conca, talentoso no drible e no passe. Olho nele, estagiário, não o deixe à vontade. Temos que ganhar mais essa, nem que seja apenas na vontade e na raça, no rumo do Heptacampeonato.
A série de conquistas anuais desde 2006, iniciada com o Bi da Copa do Brasil sobre os bons fregueses de San Janu e mantida contra os não menos clientes em assiduidade, o Chorafogo, arrisca-se a ser interrompida no limiar da tímida administração de D. Patrícia Amorim se medidas urgentes não forem adotadas para reformular desde a direção da Vice-Presidência de Futebol, cargo que vinha sendo acumulado pela moça das águas rasas das piscinas, agora entregue nas mãos do Hélio Ferraz, também com acúmulo de funções, passando pela contratação de um treinador que não julgue Michael um craque com bagagem para começar jogando até as partidas mais importantes do ano, nem que para tal deixe Petkovic com cara de paisagem no banco e, provavelmente, triste por dentro pela obrigação imposta de apreciar sentado tantos maus tratos à bola, sua companheira a quem no ocaso da carreira ainda chama por tu.
Em toda minha vida, vi os verdadeiros técnicos conhecedores de futebol escalarem o que tinham de melhor para iniciar um jogo de bola. À medida que o cansaço ia abatendo os seus comandados, lesões ou questões táticas iam se impondo, as mudanças eram providenciadas. O Flamengo, desde Andrade versão 2.0 e Rogério.1, inverteu a simples equação e o único cérebro do meio entra para fazer o milagre da salvação, e quando entra, depois que a bola já se encontra toda esbagaçada pelos bicos e chutões do preferido pelo estagiário, escalado para iniciar a partida quando, na verdade, deveria estar sentado no banco com olhar atento e contemplativo para, no mínimo, aprender como se mata uma bola com um simples toque, como a seguir se passa essa mesma bola para dar sequência à jogada ou como se desfere um chute a gol. Simples fundamentos de um meia que arma o seu time para chegar com objetividade ao gol adversário.
Definitivamente, Rogério Lourenço ainda não é um treinador que o Flamengo e a nação merecem e precisam, não passando de um tapa-buraco. Que vá ganhar experiência e horas de campo em outras plagas, pois como já disseram com muita propriedade por aqui, a Gávea não é para amadores e dirigir o time de profissionais requer conhecimento de causa, clarividência, ousadia e coragem para jogar com dois volantes, dois meias e dois atacantes a fim de pressionar o adversário, criar alternativas para os atacantes, virar o jogo de um lado para o outro com capricho e precisão para não errar o passe e criar um contra-ataque para o adversário. Muitos alegam que desse jeito o time fica muito aberto e vai perder os jogos. Uai, e o que tem acontecido jogando 27 volantes? Por acaso o Flamengo sagrou-se campeão do Estadual e está nas semifinais da Libertadores? Para vencer uma partida é imprescindível atacar e correr riscos. Uma condição inexiste sem a outra. Isso é fato.
O jogo com o Grêmio Prudente, além dos importantes três pontos e do pulo do 13º para o 7º lugar na tabela do BR, trouxe um alento com a promoção e atuação do garoto Camacho, e a consolidação da recuperação do Juan, o melhor em campo premiado com um lindo gol de canela, no finalzinho do jogo e, por tabela, salvou o emprego do estagiário que experimentou ouvir os primeiros gritos de "burro" poferidos pela aborrecida galera quando mais um empate parecia selar a sorte desse professor de plantão, alçado ao cargo por ter a atual gestão acreditado ingenuamente que um raio caíria duas vezes no mesmo lugar em menos de um ano. A principiante quebrou a cara e vai nos levar a ver o resto da Libertadores pela TV. Indigno programa para nós rubro-negros.
Mas, hoje, tem Fla x Flu, clássico tanto charmoso quanto imortal do futebol brasileiro que, por um lado bem mereceria o horário nobre de um domingo de sol mas, por outro, para fazer o contraponto, não merece a carranca do Muricy e a incompetência do estagiário flamenguista a lhes denegrir a história tão bem concatenada ao longo do tempo em embates memoráveis. No Flamengo, para fechar a melancólica temporada vivida em 2010, o ex-camisa 10 não irá bater o ponto, para variar, pois diz que volta ao futebol italiano depois de fazer tudo certinho para ficar fora da lista do Zangado para a disputa da Copa do Mundo. Talvez inspirado na impunidade que paira sobre a sua ex-casa rubro-negra, acho que por essa o imperador não esperava. Com dores musculares (?), Pet está fora também assim como o volante Willians, com o braço direito fraturado, segundo dizem desde a partida no charco de Salvador, no empate de 1 a 1 com o Vitória. E lá vai o Flamengo para o jogão sem o mais criativo meia do time e, agora, sem o seu melhor roubador de bolas. Creio numa vitória suada e apertada sobre o perigoso Fluminense de Muricy Ramalho, que dispõe de um craque que sabe jogar, o hermano Conca, talentoso no drible e no passe. Olho nele, estagiário, não o deixe à vontade. Temos que ganhar mais essa, nem que seja apenas na vontade e na raça, no rumo do Heptacampeonato.