Caríssimos colegas rubro-negros, atendendo ao convite do ilustre Rocco, venho, partilhar com vocês a experiência da minha viagem a Recife para ver o jogo contra o Náutico.
Gostamos muito do pacote e do fato de estarmos ajudando o Flamengo, uma vez que o programa é oficial. Além disso, o pacote (que é bem em conta) oferece um Kit contendo camisa, chaveiro, adesivo, capa de chuva e um inflável).
O pacote incluiu ainda todo o transporte, ou seja, aeroporto/hotel, hotel/estádio, estádio/hotel e hotel/aeroporto, o que representou conforto e segurança.
Saímos do Rio no domingo às 6:00hs e chegamos em Recife às 10hs e 50 min, portanto bdeu para pegar uma praia antes de ir para o Estádio, pois o transporte passaria às 14:00hs no hotel.
Na ida para o Estádio o Daniel (guia) disse que iria sortear uma camisa autografada e na hora eu pensei “vamos ganhar essa camisa”, não deu outra a camisa foi para o mau filho! Nem preciso dizer como ele ficou feliz!
Eu disse para a galera que isso era um bom presságio, pois meu filho é um tremendo pé quente, pois nunca esteve presente em nenhuma derrota importante do Flamengo.
Chegamos no Estádio às 14hs e 15 min e o movimento das torcidas era grande durante todo o trajeto. A van nos deixou perto da entrada para a torcida visitante e tivemos que ficar uma fila enorme (ser da maior torcida do mundo tem um preço, né galera?) para poder entrar no Estádio.
Ficamos impressionados com a polícia de Recife, pois foram muito calmos e o conseguiram organizar a fila numa boa, sem precisar jogar os cavalos em cima da gente.
O estádio do Aflitos é horroroso, ficamos espremidos o tempo todo, sendo obrigados a ouvir uma cantoria infernal que vinha de um auto-falante que tentava (em vão) abafar os cânticos da nossa torcida.
A nossa torcida não parava de chegar e, pudemos constatar que a maior parte dela era de pessoas que tinham vindo de outros Estado para ver o Mengão jogar, gente simples, trabalhadora, que sempre que o Flamengo joga no Nordeste faz todos o tipo de sacrifício para ver o time.
Nesse momento, lembrei daquele infeliz do gordo/traveco que teve a cara de pau de dizer que a nossa torcida não era a maior do mundo, pois a maior parte dela era composta por pessoas que tinha o flamengo como segundo time.
Posso afirmar que não vi ninguém que parecia torcer pelo “seu segundo time”, pois a energia que emanava daquelas pessoas era incrível, de arrepiar mesmo, inesquecível e eu pude entender melhor como o Flamengo é amado e idolatrado por torcedores que não tem tanto contato com o time.
Fiz amizade com um pessoal de Maceió que garantiram que estarão aqui para ver o jogo contra o Grêmio.
Antes de o jogo começar pude apreciar mais ainda o trabalho da polícia de Recife, pois a “torcidinha” recalcada e bairrista deles ousou colocar aquela faixa preconceituosa “vergonha do nordeste”, a polícia então, após uma pequena reunião no campo, subiu e mandou tirar a faixa.
Outra coisa que achei emocionante, foi o cumprimento dos jogadores antes do jogo. Galera é de arrepiar.
Do jogo não vou falar, pois vocês já sabem o resultado. O que posso falar é que valeu a experiência, valeu a viagem, apesar do custo e do desgaste, pois voltamos para o Rio no dia seguinte, com os três pontos na mala, é claro!
Aqui em casa já estamos pensando em viajar para ver um jogo da Libertadores e vocês iriam até ande para ver o Flamengo??
PS: Ana Lemos e Advogada e uma das primeiras participantes do Buteco do Flamengo.
O Rubro-Negro acima e o filhao da Aninha, o Guerreiro Renan.