Saudações Rubro-Negras!Peço licença a Nação para escrever hoje, a primeira de, assim espero, algumas colunas, e tomo a liberdade de pedir também "paciência" a todos. Já que o Cuca o faz depois de tanto tempo trabalhando na Gávea, porquê não posso fazê-lo no meu primeiro texto como comentarista?
Bem, sem muitas delongas, vamos ao jogo que o trabalho é roubo! O jogo é amanhã contra o Botafogo, e essa imagem fantástica do Grande Capacete comemorando o gol de falta contra o nosso adversário de amanhã, deveria ser mostrada a todos os jogadores do Flamengo, para que eles entendam o que é jogar pelo Flamengo. E o Júnior foi um dos atletas que tão bem encarnou essa mística. Talvez, a falta que o Ibson faz ao Flamengo, seja maior pela presença de espírito rubro-negro com ele em campo, do que pela notável desarrumação no meio da equipe, após a sua transferência. Não vou falar do Wilians, porque acho que nele, a garra seja de sua própria índole, o que o identifica com o Flamengo. Falo da alma rubro-negra. Vejo o Emerson como o jogador que mais encarna esse espírito, hoje, em campo. Parece que alguns jogadores do elenco não tem mais essa alegria de jogar no Flamengo. Cito Léo Moura como um deles, já que o Calopsita vem jogando, ou melhor, não vem jogando nada! Nada! Parece entediado vestindo o manto, burocrático e omisso. Um jogador de ótima técnica que perdeu o seu espírito e a sua entrega no gramado. Já o Juan, parece aborrecido, zangado por estar jogando, por estar treinando, enfezado por qualquer transtorno e, com isso, atrai as vaias que seriam melhor destinadas a outros do elenco! Não volta amanhã, e se voltasse com alegria ao jogo, seria de grande valia porque é um jogador, assim como o Léo Moura, bastante técnico!
O Airton volta, mas o Wilians sai. E eu pergunto, quando veremos novamente, aquele quadrado composto por Angelim, Airton, Wilians e Toró? Quarteto que fechou a defesa nos jogos mais difíceis e desafiadores que tivemos neste ano, contra Cruzeiro e Internacional. No sul, contra o Inter, então a passagem para a final nos escapou por um culhonésimo! Naquela ocasião, o Ibson entendia-se às mil maravilhas com o Kleberson, e todos só imaginávamos aquele time com o Adriano em forma, chegando até mesmo a nos darmos ao luxo de uma só dúvida na equipe: "Qual será o parceiro do Adriano no ataque?". Hoje, o Emerson já respondeu essa pergunta, mas as dúvidas tornaram-se muitas, e nosso treinador faz com que a cada partida tenhamos outras tantas. Amanhã, quem vai jogar no lugar do Wilians? E o Léo Moura caso jogue no meio, vai, por alguns minutos preciosos, tentar a dinâmica do Ibson? Não sei, só sei que se os jogadores entrarem em campo com a alegria de ser rubro-negro, que seja naquele momento, vai ser muito difícil superar a nossa equipe. Porquê a Nação vai responder ao chamado, assim como em 2007, e a mística da alma rubro-negra vai entrar em campo, levando cada um daqueles que vestem o manto sagrado a sentir a camisa colar na pele, o vermelho estupendo unir-se ao seu sangue, e a coisa ficar negra, muito negra, para os nossos adversários! Voa Urubu, voa!
