.
.
.
.
.
Eu já contei aqui e já mostrei o vídeo, de quando, em 2001, atendendo a convite do Nunes, o “Artilheiro das Decisões”, em parceria com meu amigo e também Rubro-Negro, Paulinho de Souza, compusemos o tema comemorativo ao 20º aniversário da conquista do Mundial em Tóquio. Foi uma festa linda, no auditório Rogério Steinberg, um jantar, com a presença dos craques, campeões mundiais, inclusive o Zico, do presidente do clube, à época e alguns jogadores do elenco profissional, dentre eles, o goleirão Júlio César, cuja mão santa tive a satisfação de apertar.
O Flamengo, no final daquela semana, iria encarar o San Lorenzo, da Argentina, pela Copa Mercosul e, no momento em que me posicionava, para esta foto com o Júlio, perguntei:
“_E aí, ....o Pet vai jogar?” (Ele era dúvida, devido à uma contusão)
O “Melhor Goleiro do Brasil” me olhou, disfarçou, meio sem jeito, olhou pro Dimundo $antos $ilva e com um sorriso típico de quem sabia de alguma coisa, mas não queria, ou não podia falar, respondeu:
“_Íííí rapaz,.....num sei,....tem que perguntar pro pessoal do departamento médico...!”
Eu percebi na hora, que havia um baita caroço naquele angu, mas, também não consegui descobrir onde. Porém, imaginei alguma coisa relacionada aaaa.......talvez,......falsa contusão do gringo, ou que alguém não o queria escalar,.....ou.....sei lá,....mas, que havia um baita caroço naquele angu, isso havia.
O Pet sempre foi problemático. É marrento, é temperamental, é de difícil relacionamento, é estrela, é psicótico, é estuprador, é isso, é aquilo,.....mas também, é um craque!
Pra mim, primeiro vem o Zico, até porque o Galinho de Quintino foi o Maior Jogador de Futebol do Mundo, em Todos Os Tempos, e depois, o Petkovic foi o segundo maior Camisa 10 da Gávea.
O Galo me deu uma adolescência e uma juventude inteira, de exemplos, de alegrias, de vitórias e conquistas, mas, o Pet me deu a maior emoção no futebol, que eu já senti, desde que me entendo por Flamenguista (leia-se; “gente”).
Agora, o Djean Petkovic está de volta à Gávea, dividindo opiniões, entre torcedores e dirigentes, gerando mais uma vez, a tão costumeira polêmica, como só sua simples presença é capaz. O presidente encostado apóia o presidente em exercício, discordando do vice e da diretoria de futebol, que, por sua vez, ameaça pedir demissão coletiva. O cozinheiro, que ocupa o cargo de “técnico interino”, como é de seu feitio, tira o rabo da seringa e declara que não tem nada a declarar, evitando qualquer opinião, mostrando bem sua personalidade marcante de “homem de opinião”. Pronto; Fodeu a mariola!
Particularmente, eu fico a me perguntar: “O que o Petkovic, já com 36 anos, ainda pode fazer no Flamengo????”
E eu mesmo me respondo: “Jogar futebol”.
Meus amigos: Algum de vocês tem alguma coisa contra um homem chegar aos 36 anos de idade? Algum de vocês acha que, com tal idade, não se pode mais jogar futebol?
Vamos então, lembrar de um senhor, batizado Leovegildo Lins Gama Júnior, que, dois anos após ter completado seus 36 anos, comandou o time Rubro-Negro da Gávea e levantou as duas mais importantes taças, no cenário nacional do futebol, que foram, a do Campeonato Brasileiro de 1992 e, consequentemente, a de Bolinhas, que premiava o Primeiro Clube Penta Campeão. E esse senhor, que na intimidade do grupo e da torcida, era chamado de “Júnior Capacete”, só abandonou os campos com essa idade, 38 anos, quando ainda jogava em altíssimo nível.
E porque o senhor Júnior Capacete conseguiu manter tamanha notoriedade, sobressaindo-se entre garotos mais jovens e mais velozes que ele??.....Por quê???.........Porque, ele tinha uma qualidade maior do que aqueles garotos, mais jovens e mais velozes que ele, no quesito “talento”.
E então, vamos analisar esse tal de “talento”. Quem vocês acham que leva uma nota maior nesse quesito? Qual deles é mais “talentoso”? Zé Roberto, Obina, Josiel, Maxi Biancucci, Paulo Sérgio, Çouza, Marcinho, Andrezinho, Fierro, Sambueza, Alex Cruz, Diego Tardelli, Leo Lima (aghh), ou Renato Atômico??
Já escolheram?.....Cada amigo se decidiu por um ??.....Então, vamos lá: Quem é mais talentoso; O que cada um de vocês escolheu ou o Petkovic??
O título que coloquei neste texto, “Flamengo; O Melhor Time do Brasil”, é a mais pura expressão da verdade e eu vou provar.
O Flamengo dominou o FlorminenC, o bostafogo, em 3 jogos, o Cúzeiro, o Avaí, o Internacionálico, aqui no Maracanã e jogou bem melhor que ele, lá no Beira Rio. Concordam???
Pois bem. O Flamengo conseguiu dominar todos esses times, sem contar com dois jogadores de ataque, peças verdadeiramente nulas e sem 50% de cada um dos alas, quer dizer, sem 3 jogadores, 30% a menos, o que prova a qualidade técnica imensamente superior do restante do nosso time sobre os outros, utilizando só 70% de sua composição estrutural. Com apenas 8 em campo e ainda sem ter um “técnico”, o Flamengo não só conseguiu jogar de igual pra igual, mas sim, superar todos esses adversários.
Ou será que o Flamengo dominou por sorte? Será que foi por conta da camisa da sorte, listadinha, do cozinheiro, ou dos seus 3 copinhos de água da sorte, em cada lado da área técnica? Ou por conta da chuteira rosa do Obina? Ou porque o Obina da sorte?
E agora eu pergunto: Pra que serve um Zé Roberto? O que faz um Zé Roberto? O que leva o cozinheiro, treinador interino, a decidir por escalar um Zé Roberto? Será que o Zé Roberto da sorte? Fosse isso, o bostafogo teria sido o campeão com ele. E eu continuo perguntando: Se o Pet estivesse no lugar do Zé Roberto, faria alguma diferença?
Eu acho que faria. Mesmo que a molecada do Internacionálico colasse no Gringo e não o deixasse andar em campo, pelo menos uma vezinha, ele daria um passe perfeito, colocando alguém na cara do gol e, pelo menos, naquelas inúmeras faltas na entrada da área, teríamos alguém que não fosse o Juan, pra batê-las com perfeição, sob o risco de colocar a bola dentro daqueles três pauzinhos, que se chama baliza.
Não vou arrebentar o time de críticas, pela derrota. Muito pelo contrário, o Flamengo que foi eliminado da Copa do Brasil, me encheu de orgulho, pelo brio, pela raça e pela qualidade demonstrados durante a partida. Quero ainda exaltar a disposição do Obina, que não joga nada, mas mostra que em suas veias corre sangue Rubro-Negro Macho e não geléia de framboesa, como corre nas veias do Zé Roberto. Quero exaltar a defesa, que jogou limpo, na bola, sem dar porradas e só sofreu gols, em jogadas que não dependeram dela. Quero exaltar o Íbson, que é um monstro e a cada dia vem demonstrando mais e melhores condições físicas e técnicas. Quero exaltar o Flamengo, que jogou como o Flamengo que me acostumei a ver, sem medo de adversário, campo, ou torcida.
Enfim, quero exaltar o Sr. Charles Muller, que trouxe para o Brasil esse esporte, chamado “Futebol”, que é responsável por uma das maiores demonstrações de amor já demonstradas no planeta e quero exaltar suas regras, que, apesar de torná-lo emocionante, tem como defeito, apenas o fato de que um só time seja conclamado vencedor. Sim, pois, uma derrota como a dessa quarta feira, não envergonha a alma de nenhuma torcida, porque deixa a certeza de que, perdeu-se o jogo, mas a honra saiu vencedora.
Alguém seria vencedor e o vencedor foi o Inter, com merecimento. Alguém seria derrotado, porém, o derrotado não foi o Flamengo, nem sua honra, sua glória e sua Torcida.
Vamos lá, Mengão!! Vamos em frente, porque eu sinto no ar o cheiro de melhores dias. Como no final dos anos 70, o Inter era o melhor time do Brasil e o Flamengo era quem ocupava o fim das tabelas. Dali começou uma nova era, que eu pude presenciar e tenho essa história para contar às novas gerações de minha família.
A vida é uma gangorra, uma hora em cima, outra hora embaixo. Nos últimos anos, passamos rente à beira do abismo, como já aconteceu com vários clubes, a diferença, é que eles deram um passo à frente e caíram, nós não.
O pior já passou, sem que os inimigos conseguissem nos impingir nenhuma máxima humilhação, como a de nos ver numa segunda divisão, que é lugar para os clubes pequenos, que lá estão ou passaram.
Vamos lá, Mengão!! Vamos melhorar esse time, contratando um técnico de verdade e completando os 11 jogadores a que nos obriga a regra. Vamos parar de dar a lambuja de jogar somente com 8 e vamos em busca do Deca-Campeonato Brasileiro, pois, tal como no início dos anos 80, foi de um fato assim que aquela arrancada começou, quando surgiu o Artur Antunes Coimbra. A história se repete. “Eu Acredito!”
E se alguém duvida, está surgindo a versão 2.000, do novo “Fla-Mel” e do “Arturo Antunico Câimbra”. (Foi só uma piada)
Aaaahhh.......se os dirigentes amassem o Flamengo, como ama a maioria dos Rubro-Negros, espalhados nos Butecos da vida...!!
Parabéns ao time do Clube Internacional de Porto Alegre, que venceu, na bola, o Melhor Time do Brasil, que só tinha 8 em campo.
Rocco,....me dá a saideira e a conta.