Deus existe, ouviu e atendeu nossas preces, não permitindo a contratação do “rebaixo gaúcho”.
Como tá na cara que, eu não sou um cara com a cara de pau de ter duas caras, vou ratificar duas coisas que disse antes.
Primeira coisa: Se um dia o “rebaixo gaúcho” entrasse na Gávea, eu não assistiria nem mais um jogo do time.
Eu disse, assumo, continua valendo e eu explico porquê:
Porque o cara é um palhaço, presunçoso e não é treinador.
Segunda: Bem, quem entende desse negócio de “segunda”, é o “rebaixo gaúcho”, então, vamos contar a terceira como sendo a segunda,.........peraí,.......esse negócio de “terceira” é com os bambis das laranjeiras,......então, vamos contar como quarta.
Quarta coisa: (vocês entenderam a contagem, né??!!) Eu disse que o Cuca é um porqueira, enganador, azarado, chorão, frouxo, sem estrela e sem estigma de campeão.
Eu disse, assumo, continua valendo e eu explico porquê:
Porque o Cuca é um cara que tem visão do futebol moderno, já conhece o Flamengo, sempre foi bom caráter, é determinado, contagiantemente alegre, ótimo profissional, sabe como poucos armar uma equipe, joga ofensivamente, sempre buscando o gol, sabe ensaiar jogadas de defesa e ataque e seu sobrenome é “Título”.
Calma, gente. Eu não comi cocô quando era criança, muito menos, sou um cara de duas caras!!! Quando eu falo uma coisa, é pra valer, mesmo.
Eu só quis começar o texto assim, pra ver se eu dou a sorte de que o nosso treinador, Cuca, venha a lê-lo e entenda o que é a Nação Rubro-Negra e o que é trabalhar na Gávea, enfim, o que é o Flamengo.
Ninguém quer que determinado sujeito venha, ninguém gosta do cara, ninguém quer ouvir falar nele, mas, se o tal fulano é contratado, a primeira coisa que se deposita nele, é esperança, depois, confiança. Se ele se mostra merecedor, a Nação deposita alguns tostões de fé e, a poupança tende a ir crescendo, dependendo, única e exclusivamente, do que ele, o fulano, der em troca.
Juntemos, num embrião, uma mistura genética dos DNAs de, eu-rico pilantra, ed-imundo, vampeta e morródia e usemos, de aluguel, o bucho da mãe do Bush, para gerá-lo e esperemos nascer um profissional do futebol. Chame-mos um travesti e o ronaldo curintiânus, para serem os padrinhos de batismo e, mandemos esse moleque para a Gávea, treinar ou jogar.
Vão xingar, açoitar, tosquiar, empanar, fritar e até embalsamar o garoto, mas, se ele der o máximo de si, mostrar empenho, raça e produtividade, mesmo com toda a recepção inicial contrária, depois, ele irá receber amor e carinho da Maior Torcida do Planeta.
A Nação Rubro-Negra, isso,...é amor, é paz, é carinho, é sentimento, é bondade,...porque, ela foi acostumada com vitórias, conquistas, troféus e comemorações. Bem, se a porrada estancar, ninguém corre e, ela vira um fio desencapado, um pau cheio de merda pro caboclo subir. É isso mesmo. Querem que eu conte uma?
Até os anos 80, a Nação subia e descia a rampa do Maracanã, lado a lado com qualquer torcida, dos outros pequenos clubes do Rio. Quando o bostafogo ainda tinha 50 torcedores, antes de virar o Goytacáz de general severiânus, a Nação subia e descia ao lado deles.
Sem demonstrar qualquer sentimento de homofobia, a Nação cansou de subir e descer, ao lado da torcida do....úúúúúiiii...florminenC.
E, cansamos de subir e descer, ao lado da torcida do merluza da segunda divisão.
Às vezes,....eu disse, às vezes,....a porrada estancava, mas, era no mano a mano. Um tapa na palhaça aqui, um chute nos eggs ali, uns empurrões e, a “turma do deixa disso”, logo chegava e dava por encerrado o combate. Quem tinha mais garrafa vendeu, quem não tinha comprou e, tudo acabava ali, voltando à velha prática das gozações gritadas e cantadas.
Até que, um dia, essa abominável criatura, que atende pela alcunha de eu-rico pilantra, passou a usar o confronto contra o Flamengo, como plataforma para sua ascensão no merluza, ou “mulato velho”, como preferirem. Ele foi esperto. O Flamengo é o Flamengo, Campeão do Mundo, eles, nunca foram nada. Daí criou uma revanche, que levou a rivalidade futebolística ao extremo da rixa, da guerra, do confronto direto, individual e coletivo, dentro e fora do campo de jogo.
Passado o tempo, depois de muitas e muitas brigas, cada vez mais violentas e envolvendo mais torcedores de ambos os lados, os vices mataram um jovem Rubro-Negro, a pancadas, de maneira cruel e covarde.
Eu estava no Maracanã e vi esta cena que, confesso, à época, me causou uma revolta enorme. A torcidinha do merluza, em seu imundo local de pasto, vendo seu time tomar mais uma porrada do Time do Zico, protagonizou uma cena que, eu nunca havia visto muito menos imaginado. Eles acenderam centenas de velas e começaram a cantar parabéns, gritando o nome do garoto assassinado, pois, era o dia do aniversário dele.
A partir daquele dia, estava declarada, ou melhor, estava aceita a guerra contra os infelizes.
Não há como negar que, a Nação Rubro-Negra, é uma Nação de paz e amor, como já citei, mas, também não negaremos, é poderosa, unida, corajosa e bem estruturada, pra enfrentar qualquer Sadanzinho que se atrever a tentar estragar a nossa felicidade de eternos Campeões. Como eles não se igualam, nem nunca se igualarão, em triunfos e alegrias, querem tentar ganhar na porrada. O que eles também não agüentam, é que sempre estamos em maioria.
Entendeu o que eu quis lhe dizer, Mestre Cuca?? A Nação Rubro-Negra é paz e amor e vive de festas, de conquistas e comemorações, portanto, é isso o que o espera na Gávea, se o senhor mostrar a competência que não teve o seu antecessor. Dê-nos pão e circo e nos lhe daremos a vida eterna. Mas só a nós, torcedores,....aos jogadores, dê pão, água e trabalho e exija em troca o suor.
Quem, como eu, não gostava, não queria e não aceitava, passará a gostar, a querer, a aceitar e até a adorar cada gesto seu, mas, uma coisa eu garanto, não são gestos de choros, lágrimas, desculpas e lamentações que esperamos vê-lo fazendo, pois, tais, não perdoaremos.
Espero que cause, a chegada do "Cuca agrado".
Quero ver se é bom, ou se é o "Cuca agá".
Quero vê-lo no campo, trabalhando, de short e não, no "Cuca as calças".
Se era, no tempo do caio, um só treino, no do "Cuca sete".
Que chegue ganhando títulos, caso contrário, logo veremos o "Cuca indo".
O “Cucômetro” começou a marcar. Boa sorte, professor!
Conte comigo Mengão! Acima de tudo,.....
eu te amo e não tenho vergonha na cara!
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Este texto teve o patrocínio do
--Restaurante Zé Bedeu--
Onde seu Cuca é eu.
